BRM 300 KM - CLUBE AUDAX CURITIBA.

Equipe Ciclismo de Resistência conquista o BRM 300 km organizado pelo Clube Audax CWB. #ciclismoderesistencia

Ontem sucedeu o BRM 300 km organizado pelo Clube Audax CWB. A rota proposta era a mesma do ano precedente, porém, com um acrescento especial: no sentido inverso. Assim, largaram mais de 20 “Guerreiros Randonneurs” às 05hs da Pizzaria Altas Horas localizada pouco antes do Terminal Urbano no bairro Campina do Siqueira. A Equipe Ciclismo de Resistência sempre atenta ao chamado largou com quatro ciclistas, Anderson Oliveira de SouzaDavid Cedran NetoIsaias Domingues Batistae José Assumpção. Cada um já detém o título de Super Randonneurs e sabe o quão trabalhoso e árduo é manter essa conquista e, piora ano após ano (risos). Enfim, equipamento conferido, itens obrigatórios tudo certo, iniciamos o aquecimento das pernas transpondo a famosa subida da Rua Padre Anchieta e, percorrendo mais de 20 km até alcançar a PR 415 mais conhecida por Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel. Contudo, a organização achou melhor evitar o trecho até a cidade de Palmeira/PR devido à escassez de estabelecimentos abertos devido ao horário, próximo de encerrar o desafio. Dessa maneira cruzamos o Contorno Leste em Piraquara e acessamos a Estrada da Roseira. Logo após entrávamos na BR 277 rapidamente e, igualmente na BR 116. Acrescento um rápido adendo ao segmento da BR 116: há dois trechos de viadutos onde o acostamento é nulo e os caminhões utilizam para ultrapassagens. Vencer rapidamente esses intervalos é muito aconselhável. Superada a BR 116 logo avistamos o acesso a BR 376 e poucos km até chegar ao primeiro posto de controle. Parada rápida no PC1, leeeeenha (risos). A sujeira durante a pedalada nas rodovias geralmente ocorre furos, no entanto, é a famosa “mordida de cobra” na câmara o fantasma que assombra.

Então, após cruzar as cidades de Tijucas do Sul e Agudos do Sul pela PR 281, ambas com cenários de rara beleza, um curto percurso pela PR 416 indicaria dor de cabeça e atenção extrema. Ali a insegurança está ao seu lado e superar o entrave com celeridade é fundamental. Novamente faço um adendo: o tempo, ou seja, o clima presenteou a todos com temperaturas agradáveis e sem chuva. Isso é algo raro quando trata se de BRM. Mas, voltamos ao furo. Carimbado o passaporte no PC2, novamente a BR 116 faria companhia até a cidade de Campo do Tenente/PR. Rodovia cheia de estratagemas e nuances que abalam a mente e, durante um longo segmento em declive, o ciclista José Assumpção não percebera o buraco no acostamento e mesmo na tentativa de pular o obstáculo, a roda traseira sofreu o dano. Naquele instante pensei: - Fudeu (risos)!!! Entretanto, Randonneurs carece de sorte sempre e, apenas o furo ocorreu. Cara, trocar pneu nunca foi o meu forte e conforme os km vão se somando piora a disposição para o feito (risos). Perdi quarenta minutos preciosos e como é interessante a reação do corpo no momento. Você está em ritmo acelerado, toda a parte do seu corpo está energizada e uma parada desabrida faz uma revolução interna. Dói tudo de imediato!!! E, sua mente entra em ação. Desista!!! Contudo, manter o foco é primordial e borá fechar o BRM. Trocado o pneu, checado todos os itens, após 3 km o dito cujo percebe que esquecera o óculos de proteção (risos). Retorno imediato e retomado. Próximo às 13:30hs o PC3 em Campo do Tenente era conquistado. Instante de fornir bem a máquina interna. Feito a abastança a barriga agradeceu (risos). Todavia, metade do desafio era completado e, a segunda parte exigiria ainda mais da condição física. De Campo do Tenente até a cidade da Lapa a rodovia estadual está em estado miserando total. Buracos, falta de sinalização e a cereja do bolo dá o toque final a arte horrenda, no momento de atravessar a ponte de ferro. Hombre, ali você tem que visualizar bem a vinda dos veículos. Caso contrário à marcha à ré é obrigatório (risos). Vencido os mais de 30 km e se preparando para acessar a PR 427 rumo a Porto Amazonas, os Resistentes travaram o pedal. Era a linha férrea a ser cruzada, mas, não conseguimos chegar a tempo e um a um contávamos os diversos vagões passarem lentamente. Novamente o corpo em ritmo acelerado era segurado. As dores entravam em ação. Enfim, mais de 20 minutos preciosos eram acrescidos ao pedal. Vencido o entrave momentâneo, os próximos 40 km seriam a meta a ser alcançada até a salada de frutas nota dez, preparada pela organização. Nesses instantes você delira copiosamente. A salada de frutas aparece e some durante inúmeros fleches rompantes na sua frente (risos).
Contudo, a PR 427 é também insidiosa e, a cada recapagem da pista o ínfimo acostamento é sugado. Há trechos que praticamente apenas há espaço para o pneu da bicicleta. Daí o bitrem ao passar quase derruba o ciclista desatento. Sobrepujada a parte, era momento de saborear a recompensa. Hum, que deleite!!! A gula nesse instante é o pecado capital mais cobiçado e presente (risos). Feito o reabastecimento a chegada era o novo alvo. Aproximadamente 80 km nos separavam da conquista e o lusco-fusco dava a predição que, a descida da Serra em São Luis do Purunã seria tensa. Sujeira, acostamento rugoso, e, inúmeros tachões impedindo o uso da via, a atenção era mais que redobrada. Interessante que, quanto mais diminui a distância para chegada, mais a mente te atormenta. Paciência é a palavra chave. Muita paciência e as forças no limite, há exatos 21:18hs Anderson de Oliveira e José Assumpção finalizaram o desafio. Isaías Domingues e David Cedran chegaram antes e dessa forma a Equipe Ciclismo de Resistência fechava mais um BRM.

Agradecimentos a Deus primeiramente e família;
Aos nossos apoiadores e patrocinadores:
Cícero Britto da Virtus Cycle Sport uniformes de ciclismo;
Cleidson Mendes Dos Santos Esquadrias de Alumínio.
Crédito das fotos Wanderley Alves e Cícero Britto

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