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Mostrando postagens de agosto, 2010

PROJETO LITERÁRIO DELICATTA - 2010

"PROJETO LITERÁRIO DELICATTA - 2010 ", reuniu diversos autores do Brasil e Portugal através de coletânea em livro de contos, crônicas e poesias, lançada na 21 ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, e mais uma vez Luiza Beatriz Moreira encanta e demonstra, que escrever e publicar neste país "é possível". No mais, o meu desejo de sucesso a cada colega da escrita co-autor(a) deste projeto. Forte abraço a todos , fiquem com DEUS.

MILICO DA ESCRITA

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Milico da escrita constante Descreve dizeres de instante Com caneta e folha em mãos Transcreve emoção e paixão. Por vezes torna-se ser solitário! Por outras perseverante birrento. Luta sem saber por que luta... Pensa sem ajuizar que noutros Pensamentos há novas paixões! Cometendo o grave deslize De conferir certas condições. Hoje, o exército do homem só É invenção nostálgica e infeliz Arquivando rumores e dissabores. JRA (o poeta da verdade)

INVENTANDO MODA

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...................... Da confraria “solid E z” ................................. Repleto de Xurumbambos e obeliscos. ..................................................... Come com os olhos! ............................. Exótico burguÊs ................................. Por vezes eNcontra-se, ............................ Detesto tua esTupidez. ............................. Mas de maneiRa alguma, ..... Libera aos miseráveis, o rápIdo gosto das migalhas opulentas . Por outras, mesa farta com baCalhau, caviar e salmão dinamarquês . .................................. Regurgita cOm as entranhas. Primeira estrofe Segunda estrofe Terceira estrofe Quarta estrofe Quinta estrofe Sexta estrofe P.S. - título do poema está embutido nos versos.

SER, ARDILOSO

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A verdadeira águia paira sobre sua caça. Nota que são cobras e escorpiões, Muito bem protegidos pelos laços da falsificação. Contudo, o vôo certeiro, pega o mais ardiloso dentre os seres pestilentos. Mas, sua cria não se alimenta do embusteiro E, tampouco da ferida originária da ferroada do escorpião negro. Outra vez levanta vôo, Paira no ar E a imensidão do oceano, Abriga seu olhar. Sabe que a bonança reina, por lá! Então, despeja toda a carga ruim, Crente que um dia o tapeador possa virar peixe de água doce... No entanto, a nobre ave rapinante, Embanana a visão do indivíduo atribulado, próximo dali! Neste instante, o sujeito acredita se tratar do gavião traiçoeiro Que habita a estepe imaculada. No condado do gavião falacioso A caça é abundante... Inocentes e embasbacadas Pelo efeito da fraseologia, Aves se aglomeram Facilitando a mira do bicho astuto. O tipo continua espiando, esperando a nova chance De desfalcar os pensamentos daqueles que, Lutam por aquilo que acreditam. O

PIPEIRO

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O sol de agosto se aproxima! As crias aproveitam os últimos instantes de gozo das férias e o habitual segue. Será? Claro, que não... Como sempre a noitada no ambiente da dor (pronto socorro) priva certos momentos indispensáveis, quando chego ao lar. Sei que boa parte do dia se perde! Já que o corpo não suporta a carga de uma noite inteira no batente, e o descanso necessário, prevalece. Mas, logo após o despertar vespertino, a fome indica que, abastecer o corpo é o momento iminente para sanar as necessidades. Então, preparo o prato, sento à mesa e observo a janela aberta, indicando que à tarde desponta um sol limpo de nuvens e, a brisa refrescante penetra no ambiente pacato. Dou mais algumas garfadas aceleradas e noto os gritos dos miúdos, demonstrando certa insatisfação. Levanto, corro até a janela e debruçado percebo o descontentamento dos guris, uma vez que a pipa comprada na papelaria do Arlindo, não sobe! Meu piá esbraveja, após pisotear constantemente a infeliz, dizendo: – Que dro