ESTRELA DA MANHÃ
ESTRELA DA MANHÃ
Nuvem que cobre o céu Entardece a chegada da estrela matutina Raio de luz diário e custoso Que abre portas através da colina. Ontem a chuva deixou o dia claro Mas o raio da luz não esteve presente. Sua falta fora sentida E no ultimo manifesto do tempo vespertino Você também não se fez presente. O finado violeiro não está mais conosco E caminha por outros dias secretos. Lá também será necessária a luz matutina Mas isto é condição de fé e crença. Novembro é mês antagônico Pois traz a marca do fim próximo Do ano que alentou a prosa e o verso. Momento este de uma luz de esperança Que possa trazer a estrela da manhã Mais próxima da condição delicada Que vive a escrita desta nação. E quando o raio de luz soprar a nova inspiração Que seja o momento de libertação Da condição de rever e aprender Por onde se caminhou e nada mudou...
JRA (o poeta da verdade)