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Mostrando postagens de novembro, 2008

ESTRELA DA MANHÃ

ESTRELA DA MANHÃ Nuvem que cobre o céu Entardece a chegada da estrela matutina Raio de luz diário e custoso Que abre portas através da colina. Ontem a chuva deixou o dia claro Mas o raio da luz não esteve presente. Sua falta fora sentida E no ultimo manifesto do tempo vespertino Você também não se fez presente. O finado violeiro não está mais conosco E caminha por outros dias secretos. Lá também será necessária a luz matutina Mas isto é condição de fé e crença. Novembro é mês antagônico Pois traz a marca do fim próximo Do ano que alentou a prosa e o verso. Momento este de uma luz de esperança Que possa trazer a estrela da manhã Mais próxima da condição delicada Que vive a escrita desta nação. E quando o raio de luz soprar a nova inspiração Que seja o momento de libertação Da condição de rever e aprender Por onde se caminhou e nada mudou... JRA (o poeta da verdade)

LUZ ARTIFICIAL

Encontro de amigos Mesas postas Cadeiras alinhadas para o conforto. De repente o piso opaco Reteve por diminuta circunstancia A luz artificial dos refletores. As folhas com seu verde esperança Trilhavam o caminho da união De dois corações apaixonados. Muita expectativa e novamente a luz se fez presente. Ao som da marcha sublime a noiva desfilava Com requinte e delicadeza em passos de fada E a luz artificial era aniquilada Pelo brilho de encanto Do olhar de cada amigo presente. O sorriso gentil encantava e sem pressa chegou Ao encontro do noivo sereno e elegante. O designado da cerimônia Fez a fala ultrapassar o tempo Deixando delineada a importância do respeito mutuo. Mas a luz artificial continuava ali E as rosas nos vasos mostravam o efeito Diante das pétalas cansadas Colocadas como adorno em cada vaso Que a luz penetrava e refletia no gel Assentado como água a suprir esta sede. Este momento era despedida De um ciclo de pétala A formar uma nova flor. Flor esta que desfilou pelo salão

REFLEXÕES PARA BEM VIVER

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Mais um trecho marcante na difícil caminhada da escrita e diante da reflexão de cada dia de vida é importante registrar um sentimento e um pensamento para o próximo que abra as páginas do livro que coleta a energia positiva dos queridos colegas escritores. Lógico rs alguém precisa organizar e novamente a presença importante de LUIZA BEATRIZ MOREIRA neste novo projeto.Por enquanto segue a capa a determinar a expectativa , pois o livro será lançado em dezembro deste ano (2008). Este ano foi muito proveitoso para a minha pessoa na condição da escrita com duas participações a registrar momentos de orgulho através das palavras em dois livros . Este que segue a capa ao lado e o outro que também se encontra no blog "Antologia Delicatta III" . Sucesso a todos! Deus abençoe mais este momento ...

APROXIMAÇÃO

Sempre com a aproximação de fim de ano inúmeras situações cercam o imprevisível. Da comemoração e alegria por muitos, também surge o drama de alguns pelo excesso. Festejar é a necessidade, pois apenas neste dia lembramos um único dia. Parece piada, mas é sempre assim. Um único dia a lembrar no todo de 365 dias. Mas nem tudo se perdeu. A solidão que assola e agonia desta vez não rondou o ambiente da dor do corpo. Os inúmeros casos dos suicidas de plantão ficou estacionado em algum lugar bem longe. É uma vitoria estranha, pois na razão de existir este ambiente sempre um ou outro chega até aqui mutilado pelos fogos ou nas bebedeiras sem fim até o corpo adormecer. A conclusão das palavras traz a única direção que saciou a vitoria estranha. Nenhuma vida se perdeu por aqui por achar que ficar só é o motivo para tentar pela própria vida. Mas é claro que o ambiente não ficou vazio, pois no meio da festa os fatos foram ocorrendo e um a um encheram o PS nos mais diversos dramas possíveis e com

14/11/1997 (sexta feira)

Curitiba, catorze de novembro de mil novecentos e noventa e sete. Mais precisamente uma manhã de sol no ambiente da dor (pronto socorro). Ali começava meus primeiros passos nesta trajetória de onze anos completados “hoje” e pra quem gosta de coincidência, lá vai, “era sexta feira também”. Lembro de um dizer meu sobre ser provisório e assim segue o transitório que passa dia após dia e continuo a somar noites e mais noites de trabalho. Nas minhas contas ultrapassei a marca de mil noites longe do lar e do descanso necessário para a mente e o corpo, observando os mais diversos dramas na busca da solução imediata. Pelo menos é isso que se espera de um pronto socorro “ser imediato”. Também os dias de comemoração de fim de ano, mais de sete natais de serviço e na mesma dose a mudança do ano velho para o novo, passei longe dos familiares. Estranho, pelo menos pra mim, dizer ano velho para o ano novo, pois são algumas horas que limitam o encontro de ambos, mas na verdade são horas terríveis de

O MENINO E OS LEÕES

A briga era intensa. De um lado o amor pelos amigos e de outro o amor pela família. E assim seguia o conflito estabelecido. Mas poderia o menino domar os leões e assim compartilhar o amor dividido? O martírio seguia desta forma na mente desta criança e se dividia no entendimento pelos amigos então como leões a protegê-lo. Mas de repente chegou algo novo. Percebeu que sua amizade era algo diferente e o amor da outra parte trazia um entendimento diferente. A todo o momento a sua fuga era em busca do território desconhecido fora do lar. E assim determinava sempre seus passos com seus leões lado a lado. Mudar era necessário, mas a força não surtia efeito, pois fazer valer a palavra dita, pouco adiantava, diante do sentir que cerca dentro. Mas é sempre através do sentir que o manifesto vem com o tempo. Certo dia uma prova surgiu e o menino com seus leões se deparou com o destino pela frente. Os leões correram! Cada qual para um lado e o menino tão só ficou de imediato que paralisado seus pa

CASA DE CABOCLO

Chão batido Porta aberta Casa hospitaleira Gente alegre e modesta. A bironha barulhenta Diz que a visita É de longe e vem com pressa. O poso é na cama de cerne Do colchão de palha E coberta de pena. No fogão de tijolo A lenha a queimar o dia todo E na chaleira de ferro A água é pura ebulição Para o próximo chimarrão. Na cuia de cabaça carqueja e pata de vaca Misturam-se na erva mate da mata aberta. Entre viajante! Fale o que campeia! Vejo que vem de longe E sua face é de tristeza. Venho com o pedido nos olhos E na fala a esperança de uma cura. O coração há tempos não bate como antes E esta face triste hoje me acompanha. Sente e não comente Tome o chimarrão da minha cuia E depois siga em paz. O viajante levantou se viçoso e alegre E após o aperto de mão seguiu sua sina. Disse obrigado com o coração contente E com a viola hoje dedilha e emotiva. JRA(o poeta da verdade).

A PRINCESA E O GUARDIÃO

O que escrevo abaixo é mais um texto antigo e assim toda uma trajetória segue com o mesmo sentir e pensar "Deus e os caminhos em movimento"... "Nenhum homem pode ser igual em dois momentos "JRA (o poeta da verdade) Certa vez no reinado do norte o rei mandou chamar o guardião e o príncipe do sul. O príncipe do sul era detentor de rara beleza e futuro herdeiro do mais rico reinado. O guardião era o mais poderoso guerreiro, temido e respeitado por todos os reis e responsável por manter o equilíbrio dos quatro reinados. O guardião estranhou, pois raramente aparecia a não ser que percebesse que o equilíbrio dos reinados estivesse ameaçado. Mas como devia um favor ao rei do norte, logo foi sem demora. O rei sem delonga indagou: - Sua presença em meu reinado logo justifico!Minha filha a princesa é pura tristeza e preciso do seu apoio para que volte a encher de alegria seu coração e todo o reinado. O guardião chamou o rei ao canto e sem demora falou: - Rei! Esta tarefa não

PARABÉNS!

PARABENS!!!!!!!Sou seu leitor assíduo de segundona, ops me deixa molhar o meu bico com o stainheguer do Jaguara , pois não sou paranista, mas do jeito que o meu time ta desenvolvendo o troço, talvez precise do Jaguará para embalar o coração rubro negro dos sofredores de Plantão. Mas me diga? Onde encontro este famoso fanfarrão “o tal Jaguara”? Pois preciso fazer uma bailança de letras, para mexer com a turma de coré e tuba, a tar terra de muito pinhão sô , pois deixa eu molhar o meu bico com o stainheguer do Jaguara para contar um pouco da trajetória deste que vos fala. Sou curitibano !Lógico apenas de cidade, pois o time rubro , o tal do “furacão” , trago com emoção e assim toco a canção. Pois então,.. Sou curitibano e dias destes fui para uma tal bienal do livro .Uma destas que acontece a cada dois anos . Nossa!!!!!!Fiquei muito alegre e mesmo sem apoio de ninguém segui, feito um Jaguara pelas ruas de Sampa , todo faceiro. Fotos a role tirei e com muito orgulho marquei a cidad

O SIMPLES E O MODERNO

Hoje trago a seus olhos duas etapas, "o simples e o moderno". Julgo ser difícil encontrar isto por vivermos com pressa sempre. Mas o inesperado trouxe a prova diante do ambiente da dor. Leia e sinta meu nobre amigo (a), que às vezes basta o simples para depois refletir no moderno. Nos tempos atuais verificar o simples se torna algo misterioso, por saber que o moderno supera a tudo quando o assunto é ser humano. Muitos trechos se presenciam de pessoas que apressam noticias e se fazem aparecer impondo a condição do conhecimento. Este conhecimento é sempre para intimidação e isto se deixa a irritar, pois se prevalece de nomes para se escalar de imediato no ambiente da dor que traz a todo o momento algo novo a acontecer. Hoje um povo humilde de longe mostrou o simples e trouxe uma nova reflexão! "Ha pessoas assim hoje em dia?” Quando me direciono ao tempo tento demonstrar a humildade de pessoas simples que acreditam na primeira fala, mesmo que isto torne uma demora imensa a

COMO É DIFÍCIL CAMINHAR

A pouco caminhava descalço pelo gramado do jardim e senti o tapete natural, forte e fresco amaciando meus pés. Como é difícil caminhar. O gramado trouxe o relaxamento, mas não o pensamento. Então me encostei ao muro e observei a rua. Algumas pessoas trafegam de um lado a outro pela rua buscando no fim de tarde retornar ao lar ou a seguir longe dele. Como é difícil caminhar. Virei lentamente e calcei o chinelo. Estranho manifesto passou na sola do pé que a pouco estava desnudo. Olhei para baixo e vi apenas a divisão do gramado e do pé pelo chinelo aconchegante. O sol de primavera também estava presente e aquecendo depois de longos dias de uma estação totalmente adversa. É bom lembrar que se tratando de uma cidade de quatro estações diárias isto não é nada anormal. Como é difícil caminhar. O canário que continua esperando o seu amarelo, não apareceu e isto me preocupa. Seu canto hoje não correu o dia e a tarde a passar. Meu guri com sua bicicleta rodavam na grama e calçada. Percebi

O DIA DE "HOJE" !

Muitas vezes caminhamos pelo passado e esquecemos do dia "de hoje" e ao tentar alcançar o futuro novamente o hoje ficou para trás . Um trecho de uma criança sofrida detalha a necessidade do seu ombro forte a acolher e defender da dificuldade que é viver. Muitas não tem este privilégio e com isso o respeito é enterrado cada vez mais , diante das familias deterioradas pelos relacionamentos de momento. Este primeiro passo que meu filho deixa seu desabafo é um momento de reflexão , pois pedi a ele para detalhar o que se passava no seu dia de tão importante e então somou-se estas palavras . Existe o segundo momento que ele também escreveu e por ser mais dolorido deixo este a retratar que sempre devemos estar ativos ao dia de "hoje" de uma criança... Acordei, com o barulho da bicicleta do meu pai, que havia chegado do trabalho. Levantei rapidamente. Pedi a sua benção e perguntei se iríamos andar de bicicleta. Ele disse talvez. Por quê? Porque estava cansado do trabalho.

EMOÇÃO

Não tem como ser ou talvez não fosse diferente detalhar neste trecho a “emoção” de mais um momento. Dia 31/10/2008 as 22h00min começou o som poderoso da “emoção” cativar como sempre os de plantão e assim após a chegada diante do convite de um amigo que marcou juntamente com os demais integrantes uma trajetória de fazer a arte de o dom explodir em “emoção” através do rock que alivia. Foi no moto clube Lebara’s a ocasião de um feitiço, talvez pelo dia a marcar “o tal halloween” ou dia das bruxas, mas algo indicava que não. Um arrepio a mais marcou a pele calejada do tempo quando os olhos viram a organização de uma irmandade que tem a fama de “temerários”. Fama esta de filme, pois a visão que tive trouxe o quanto são organizados e hospitaleiros no abraço e cumprimento que tive a cada face estranha de duas maneiras. Primeiro para mim que realmente era o estranho a chegar e depois a forma carinhosa e acolhedora no gesto simples de olhar e dizer com os olhos “seja bem vindo meu irmão, você f