2,3,4 e 600
Sou muito simbolista, isso é
certo. Então, hoje ao contemplar cada camiseta dessas com as mãos o tato
discorre perene pela mente inquietante. Assim, diante da correria, o ano de
2017 nostalgia a superação perante os atravanques desenfreados.
Dura lida com
certeza, mas o desafio fora lançado e a cada conquista um bem maior
ultrapassava o inferno dum assédio incauto acometido por outrem. Será? Enfim,
esse é outro assunto a ser tratado no seu devido momento, pois a meta era
sobrepujar a ansiedade da alma, alentando o espírito guerreiro com a força das
pedaladas.
Dessa maneira os metros viraram quilômetros e, por sua vez, os quilômetros
tornaram-se uma benção tão grandiosa, que a longa distância equivalia a um
passeio pelo jardim encantado do meu quintal. Todavia, o tempo escasso dimensionava
o meu ritmo. A dor animava o desânimo e, o calor ou frio, chuva também,
acompanhavam rentes ao pé do ouvido assoviando canções infaustas. Ali, a abalone
formada pelo ciclista persistente conectado em sua magra (bicicleta) encarceravam
as variáveis. Mais aventureiros rebeldes se juntavam e pouco a pouco a
imensidão do caminho ficava para trás. Num certo período, após praguejar o meu
verdugo filha da puta, uma imagem surge lentamente.
Era tão viva diante de meus
olhos que quase cai. A tela esculpida naquele instante indicava o ponto de
chegada e rodeado de faces sorridentes, os abraços e cumprimentos se
multiplicavam. Tinha a convicção do valor, não material é claro, mas sim do
valor mais íntimo carregado no peito e a importância que cada camiseta
representaria ao vestir. Portanto, registro em meu blog a conquista e mais
adiante, quem sabe, em livro.
Vaaaaaaleu!!!
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