SÃO, MAS NÃO SALVO...




Perdi a noção!
Confesso que o mundo das palavras,
Poluiu copiosamente
O manancial inventivo
Do meu íntimo...
Achei estar remando, a favor da maré!
Mas o curso vigoroso,
Atingiu-me inesperadamente
Demonstrando o devido cuidado
Quando se entra no mundo alheio
Do estilista literário, inquietante...
Mau grado a visão esquerda, alertou.
E perante a teimosia,
A última frase lida,
Perpetuou o sepultamento, da inspiração.
Onde fui, parar?
Aleluia!
A voz despertou!
Tenho fé, que sou eu.
Ou, não!?
Sim, sim, sou eu!
Somente o escritor, replica outro escritor.
Por quê?
Pergaminhos milenares
Remontam a batalha
Do eu, contra ti
Da leitura, versus a escrita
Do natural, sobre o híbrido
Do poeta,
A favor da sã e nostálgica liberdade!
Em,
Sonhar...


JRA (o poeta da verdade)


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