BRILHO DESMEDIDO

Muitas estrelas a brilhar no céu!
Apenas uma ascende diferente.
Orgulhosa e soberba afasta-se da constelação...
Seu novo tracejado
Forma nova paisagem
Feito figura abstrata...
Na penumbra regozija seu poder
Na matutina roga pragas,
Pois seu brilho chega ao fim,
E o escasso tempo terrestre determina:
Nos confins do mundo dos homens,
É chegado o dia!
A ocasião indica que outra estrela rege
Carícia, , energiza, aquece...
Sua sinfonia de luz ecoa no horizonte
Outra era chegará.
No entanto a noite se aproxima novamente.
O olhar aflito focaliza o alto
A constelação ressuscita.
Onde estará a soberba luz desgarrada?
Em algum lugar mais distante
Percorrendo solitária a imensidão
Como ser extasiado,
Admirando seu rosto
No espelho do buraco negro
Chamado, solidão...
JRA (o poeta da verdade)
Saudações brother,
ResponderExcluirFascinante e muito bem elaborado essa "Poética Cósmica" extraída da tua sabedoria, obrigado por nos presentear.
Edison Gil
Bravo, bravíssimo!
ResponderExcluirMe arrebatou...
Giba,
ResponderExcluirDiga se interpretei algo do que desejou transmitir.Este texto fala do desejo do ser humano de brilhar, de se destacar e simultaneamente, do isolamento, da solidão, que a "elevação" o "brilho" trazem...e da transitoriedade de todas as coisas, então a época da glória, do brilho, passa e outra estrela surge...Nossa Adorei! Sei lá se interpretei bem, mas senti essa mensagem.Parabéns!