SETEMBRO













Reativando algumas postagens...


Setembro chega estável!

Ipê amarelo por florir...

Trino do canário-da-terra acompanha

Bate sol nascente, a surgir...


Abre-se a porta da liberdade do lar

Ouve-se o trino, apoteose do destino

Batem-se palmas, a luz determina,

Amem cada dia...


Setembro encanta!


Marcha varonil está por vir!


Farda oliva na passarela

O zelo do povo humilde

Contempla, suspira e acredita...


Canário-da-terra ramado permanece!


Termina a primavera, sua vestimenta muda,

Novo rei aparece,

O amarelo prevalece...


Na praça o ser decrépito agonia...


Quem será o finado?


Ipê de praça caótico com a estação,

Irado com a poluição,

E calejado pela inovação...

Sofre com o isolamento de seu sustento,

Pois o pavimento pedrês deteriorou sua raiz,

E a farta terra que por ali, certa vez surgiu,

Agora descansa!

Sem gotas de chuva,

A lavar o pigmento da urbe infeliz

Que sapateia na dança das horas

A esperar, acreditar e confiar...


A borboleta de asas branca apareceu!


Única e cintilante,

Tracejou uma revoada na janela poente...


Amaranto-globoso, feito estepe indócil, se fez...


Amanhã, setembro não encanta!

O canário-da-terra não acompanha

E a farda oliva ficará de campanha...


JRA (o poeta da verdade).

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