DESCONHECIDO




Garoa na cidade!
A escassa roupa não aquece mais.

Andar a esmo com o tênis acabado
Dilata o pé por inteiro.
Os calos somam-se as feridas
Não agüento mais caminhar.

Um rogo de auxilio
Bate a porta verbal no indivíduo.
Uma súplica de ajuda
Bate a porta verbal na alma.

O espírito ainda arrisca!
Caminhar com o tênis velho por mais alguns metros.

A falta de asseio do corpo espanta o próximo dos olhos vendados.
Ignorado pelo nome de batismo sinto que a solução é apropriar na força.
Que força?

Meu cognome é “desconhecido” e ao relento sigo
A caminhar com o tênis velho do dia à noite
Até a madrugada derrubar e a calçada acomodar
Meu incógnito destino...

JRA (o poeta da verdade).



Comentários

  1. TERESA CORDIOLI...


    Meu querido amigo...
    Num de repente, nem sei como, cheguei aqui, fui buscar um poema no google que eu falo sobre Ipês...cai no seu blog, amei...
    Votarei a procura-lo... e postar com aquelas imagens que eu te mandei, são lindas as fotos não?

    beijos no coração....

    ResponderExcluir
  2. Meu querido, olha eu aqui batendo em tua porta "di" novo...
    Vim apenas para te cobrar "presença e versos"...
    pode pagar hoje?


    beijos

    ResponderExcluir
  3. Oi AmigO!!
    Lindo seus textos, adorei seu blog!
    bj na alma!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

CATIVAR