A MESA E O BOLO
O bolo foi dividido. Quem irá receber o maior pedaço? Depende da divisão, pois o individuo o fez de tamanhos iguais e escolher é uma questão de tempo até o ultimo pedaço ser ofertado na mesa dos convidados.
Pedalando pela passada firme do pneu da minha magra no asfalto quente do meio-dia um pensamento surgiu e a pretensão de anotar foi travada por não ter a folha necessária para a ocasião.A consternação novamente tomou conta do ser e ao chegar ao destino do compromisso com o batente o momento passara, mas a idéia não. Naquele instante um bolo desmedido formou se na visão que tive de uma mesa da mesma magnitude ou até maior e os convidados se acumulavam numa dimensão que o olhar não conseguia mensurar.O que significava? Ao vestir o jaleco do esforço já no ambiente da dor um companheiro mencionava um reclame a outrem. – Como é difícil manter duas atividades, ainda mais da maneira que está o clima aqui! A exaustão ira dominar e o desafio serão o compromisso na próxima jornada de afazeres.Ouvi, calei e ao fechar os botões do jaleco verde que desbotado já está à soma deste novo momento apertou ainda mais o anseio de escrever. Estava diante dos convidados e o bolo da visão que tive no caminho era os diversos ofícios que uma única pessoa consegue ocupar sem dividir. Mas e a mesa? Que mesa seria esta, uma vez que o convidado mesquinho expulsara os demais? Aqui era notado um pecado capital “avareza”.Cometer a dita iniqüidade é privar uma necessidade, um vicio da condição de ser ilimitado quando o assunto é individualismo. Querer é poder, sentenciar e ocupar o lugar mais cobiçado da mesa. Pelo menos esta mesa somente é posta diante da cadeira de ouro como dono de um trono rompante. Naquele instante o ritmo do ambiente da dor apertava freneticamente com o cliente conservador e cético que circundam numa constante. Bom, vamos entrar na dança! Sabia que o horário vespertino não condiz com a noitada que já me habituei e adaptar-se era o desafio.Ali vi, presenciei e repassei a força do dono do trono de ouro. Um a um o bem aventurado fazia a promoção de quem ele bem entendia e no fim notava que o bolo mudava de padrões e a mesa nada de aparecer. – Fulano esta tem a preferência, confeccione a ficha e mande imediatamente entrar. Mas e os demais que já estão a mais de quatro horas a esperar? – Isto não é problema meu e sim do sistema! Notei um sistema complexo ser diminuto diante da força do bem aventurado e sem forças cada aleive da minha fala tentava atenuar o povo conservador. Outra duvida chegou de imediato. Mas se o problema é do sistema, porque ele não abandona o pedaço deste bolo? Ou melhor, dá lugar na mesa para fazer valer a fraternidade e a assistência ao enfermo? A tudo isto chegava a conclusão que a estabilidade do montante do final de mês era a razão e um novo pecado capital surgia “gula”.Mas o companheiro que mencionara a sua dificuldade, poderia partilhar da mesma condição? Agora o conflito aumentou e manter o “status quo” estava em jogo. Em tempos de crises pessoais, profissionais e de fé o medo perpetua. Mas alguém deve ser responsável peça joça ou não?! O ambiente é rico e propicio aos pecados e ali chegava com muita força mais um “preguiça”. Notava se que o bolo tinha somente sete pedaços e a mesa não era redonda. Os convidados eram centenas de anônimos e os donos dos lugares de ouro não convêm nomear...Ali a visão era real, tosca e deprimente e o bolo da mesa posta – mesmo diante do calor que bateu na minha cachola durante a pedalada – não era desatino de maneira alguma, mas sim a condição do ser que divide a sua maneira os pedaços do bolo material.
Pedalando pela passada firme do pneu da minha magra no asfalto quente do meio-dia um pensamento surgiu e a pretensão de anotar foi travada por não ter a folha necessária para a ocasião.A consternação novamente tomou conta do ser e ao chegar ao destino do compromisso com o batente o momento passara, mas a idéia não. Naquele instante um bolo desmedido formou se na visão que tive de uma mesa da mesma magnitude ou até maior e os convidados se acumulavam numa dimensão que o olhar não conseguia mensurar.O que significava? Ao vestir o jaleco do esforço já no ambiente da dor um companheiro mencionava um reclame a outrem. – Como é difícil manter duas atividades, ainda mais da maneira que está o clima aqui! A exaustão ira dominar e o desafio serão o compromisso na próxima jornada de afazeres.Ouvi, calei e ao fechar os botões do jaleco verde que desbotado já está à soma deste novo momento apertou ainda mais o anseio de escrever. Estava diante dos convidados e o bolo da visão que tive no caminho era os diversos ofícios que uma única pessoa consegue ocupar sem dividir. Mas e a mesa? Que mesa seria esta, uma vez que o convidado mesquinho expulsara os demais? Aqui era notado um pecado capital “avareza”.Cometer a dita iniqüidade é privar uma necessidade, um vicio da condição de ser ilimitado quando o assunto é individualismo. Querer é poder, sentenciar e ocupar o lugar mais cobiçado da mesa. Pelo menos esta mesa somente é posta diante da cadeira de ouro como dono de um trono rompante. Naquele instante o ritmo do ambiente da dor apertava freneticamente com o cliente conservador e cético que circundam numa constante. Bom, vamos entrar na dança! Sabia que o horário vespertino não condiz com a noitada que já me habituei e adaptar-se era o desafio.Ali vi, presenciei e repassei a força do dono do trono de ouro. Um a um o bem aventurado fazia a promoção de quem ele bem entendia e no fim notava que o bolo mudava de padrões e a mesa nada de aparecer. – Fulano esta tem a preferência, confeccione a ficha e mande imediatamente entrar. Mas e os demais que já estão a mais de quatro horas a esperar? – Isto não é problema meu e sim do sistema! Notei um sistema complexo ser diminuto diante da força do bem aventurado e sem forças cada aleive da minha fala tentava atenuar o povo conservador. Outra duvida chegou de imediato. Mas se o problema é do sistema, porque ele não abandona o pedaço deste bolo? Ou melhor, dá lugar na mesa para fazer valer a fraternidade e a assistência ao enfermo? A tudo isto chegava a conclusão que a estabilidade do montante do final de mês era a razão e um novo pecado capital surgia “gula”.Mas o companheiro que mencionara a sua dificuldade, poderia partilhar da mesma condição? Agora o conflito aumentou e manter o “status quo” estava em jogo. Em tempos de crises pessoais, profissionais e de fé o medo perpetua. Mas alguém deve ser responsável peça joça ou não?! O ambiente é rico e propicio aos pecados e ali chegava com muita força mais um “preguiça”. Notava se que o bolo tinha somente sete pedaços e a mesa não era redonda. Os convidados eram centenas de anônimos e os donos dos lugares de ouro não convêm nomear...Ali a visão era real, tosca e deprimente e o bolo da mesa posta – mesmo diante do calor que bateu na minha cachola durante a pedalada – não era desatino de maneira alguma, mas sim a condição do ser que divide a sua maneira os pedaços do bolo material.
prefiro um pedaço de bolo da "tia eliana" (uma lanchonete bacana q fica do lado da minha casa)... rs rs rs
ResponderExcluirbeijos